sexta-feira, 28 de março de 2014

COMO A ROTINA PODE DESTRUIR SEU CÉREBRO!


  

Poucas vezes vi tantas pessoas em minha vida sedentas por tornar suas vidas mais ativas e produtivas. Existe certamente uma correlação entre rotina e insatisfação, como se as pessoas criassem uma rotina para se sentir seguras e depois descobrissem que esta rotina as aprisionou. A rotina tirou delas o maior bem de que um ser humano dispõem: A coragem de arriscar. Isso é muito sério, e eu explico porque: Recentemente tomei contato com um livro fantástico. Ele se chamava: "Os 5 maiores arrependimentos das pessoas antes de morrer. Escrito por uma enfermeira que durante anos cuidou de pessoas idosas a beira da morte, o livro coloca no topo da lista o arrependimento de não terem arriscado mais e terem desgraçadamente vivido mais a vida que as pessoas queriam delas e não a que elas queriam. 

As pressões sociais para que as pessoas tratem de ganhar dinheiro, faz com que elas arrisquem cada vez menos ao longo da vida e o pior: Criem uma rotina e se limitem a apenas repetir esta rotina.  Esta é uma tendencia tão forte que vi ao longo de minha vida várias pessoas que por exemplo ficavam décadas sem fazer uma boa viagem. Pessoas que viviam circunscritas a sua cidade. 

Em matéria de preservação da inteligencia e da saúde mental todos sabem que o cérebro humano precisa de desafios. Pouca gente no entanto explica com exatidão o que são estes desafios. Isto porque a ideia de desafio na cabeça da maioria tem a ver com saltar de paraquedas ou algo assim. Na verdade isso varia de pessoa para pessoa. Para a maioria dos que caíram na cilada da rotina ter a coragem de fazer uma viagem para um local a 500 kms de distancia de suas casas já é um grande desafio!

A palavra é estímulo. O cérebro humano só cresce se for estimulado! Estímulo significa expor seu cérebro a situações imprevistas. Se você observar bem contudo, vai ver que temos a tendencia de buscar segurança mesmo quando isso não é necessário. As malas lotadas de objetos para uma mísera viagem de 3 ou 4 dias, são um exemplo disso. Temos a impressão de que vamos precisar daquilo tudo mesmo no fundo sabendo que isso é um exagero. Voltamos pra casa e ai descobrimos que uma boa parte daquelas coisas indispensáveis sequer chegaram a serem usadas.


Professor Cláudio Max